Vários irmãos se recolhem e vão em frente, vários também escravizam sua mente
Eu sei bem, quebro a corrente onde passo implanto a minha semente
Gafanhotos nunca tomam de quem tem
Predadores, senhores que mentem, esperem sentados a rendição
Nossa vitória não será por acidente
Quando andamos pelas ruas e
observamos, ficamos reparando
o cáos. Fica difícil
aceitar o descaso que
vem se manifestando,
porque o descaso também diz,
se mostra, nas inações
se amostra, nos lixos e omissões…
Não podemos mais ver isso acontecer…
Os jardins a ocupar
Estes espaços de horror
Comunidade a se honrar
A mostrar o seu valor
Flores a semear
Árvores a plantar
Praças a se fazer
Vamos lá?
Eu faço versos singelos Sobre o dia a dia Um pouco de agonia Mas quem não a tem? Letras sórdidas e soltas Evaporam por aí Quando as lanço em direção Da minha caneta esferográfica preta Na folha do caderno Linhas a ocupar.
É muita cara de pau Desse pessoal Vir inaugurar Uma “obra municipal” Mais de um ano após ao resultado final. Até depois de, Até porque, de tanto tempo fechado em desusos, e logo após, pouco uso. Vamos dizer, algumas reformas Já tinham que acontecer. E assim foi, Porque Para trazer Prefeito e Secretários, Tem que vir aquela trupe de salafrários para aplaudir. Comunidade não. Para garantir, uns 10 além dos funcionários.
Cada mina Linda Por aí! Nesse mundo de meu deus! Espaço territorial do céu e de marte…. Planeta Terra Selvagem Do corpo nú. Bonito e celestial Em qualquer lugar.