Quero ficar rindo
Indo e voltando
sem parar
Pra pensar
desesperar
sentindo
em vão
saindo
de mansinho
pra imensidão
e não voltar
Month: November 2015
Meus escritos não são nada
Não os escrevo para serem bons
Eles são o que saem da minha
alma.
Em letras loucas.
E banais.
Não pude me controlar
Deixei-me levar pelo caos
Fui parar na peripécia morte fingida.
Morri de verdade e de mentira.
Onde estou?
Além da dor
Sobrou o ódio
E o amor.
Ando pela rua
Ando pela rua
Como se estivesse num templo escuro
Cheio de salas vazias
Flutuo no caos de mim mesma
E me perco.
Ando pela rua
Na noite escura
Só com a minha solidão
A minha ausência
Minha decepção.
Ando pela rua escura
Não tem mais ninguém a vagar
Somente eu.
Perdida na madrugada fria
E sórdida.
Andei pela rua
E me viciei na agonia sentida
Brisei no ar que tocava na pele
Extasiei-me ao notar a sombra
Da montanha.
Não poderia mais ver as estrelas.
ver navios
Não há tempo pra prever
possibilidade de danos
estruturais.
A estrutura já se rompeu.
Estamos todos a ver navios.
Uns maiores. Outros menores.
Ah! Saudosa!
Saudosa estou
Ah! Saudade!
Foi o que restou.
Não me esqueço
Não me esqueço da memória
Daqueles dias silvestres
Entre os canaviais.
Ela faz uma passagem subterrânea
Mesmo como quem não queira
aparecer.
Destrói a terra e
Faz evaporar o chão.
;
Tem gente que parece
Que adora discordar de
mim.
Discordar por discordar
Pra debater aquele ponto ínfimo
da questão
Em que ficaremos discutindo
horas
E eu não vou mudar de opinião
Pois sempre tem um
porém
além.
⚑
Amigos, fiquei sem nada
pra fazer e de repente
resolvi converter meus
escritos bandidos em uma
página em exposição
para o mundo.
O tempo que vem a acompanhar
os meus rabiscos
malditos.
Trazendo a liberdade de mim
quem eu sou
com o vento
a dominar o
meu mundo
infinito.
Finito de palavras que acabarão
também comigo.