AÇÃO POSITIVA DO CAE JAPERI

AÇÃO POSITIVA DO CAE JAPERI.

RESPONSABILIDADE É ASSIM!

NÚMERO POR NÚMERO,

ESCOLA POR ESCOLA.

*

CHAME OS PROFESSORES PARA VIM PARTICIPAR!

PODE ACORDAR O POVO, ELE ESTÁ A QUESTIONAR.

*

CONSELHO É O QUE NÃO FALTA,

EM CADA MUNICÍPIO ELE ESTÁ.

*

DA MERENDA, SAÚDE, SEGURANÇA, EDUCAÇÃO…

CADA UM COM SUA PLANILHA PARA INVESTIGAÇÃO.

*

QUE DELÍCIA!

DINHEIRO DO POVO INDO PRA CONTRAMÃO?

ATÉ QUANDO ESSA VERGONHA?

ESSE PAÍS DE LADRÃO.

*

QUANTA INDIGNAÇÃO, MAS QUE INSATISFAÇÃO!

COÇA, COÇA! COÇA ALI.

MAS, CUIDADO!

Pode ser a pulga do lobo mal que vem comer o seu mingau

Todo dia e toda noite

Toda hora a rodear…

Ela está nas ruas propagandeando a ilusão

Fingindo que não comeu os doces da Chapeuzinho

MAS A FOME ERA TANTA QUE ENGOLIU ATÉ VOVÓ!

*

QUEM VAI ABRIR A SUA BARRIGA?

*

*

“Escrito sobre um dos pareceres do Conselho de Alimentação Escolar de Japeri
Quando os conselheiros corajosos e de fato acompanhando e analisando os demostrativos e
notas fiscais, perceberam que havia diversas falhas e faltas nos documentos e
na realidade da alimentação escolar no município de Japeri e enviaram um parecer IRREGULAR ao FNDE.”

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O morcego

Meia noite. Ao meu quarto me recolho.
Meu Deus! E este morcego! E, agora, vêde:
Na bruta ardência orgânica da sede,
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.

“Vou mandar levantar outra parede…”
— Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o tecto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre a minha rede!

Pego de um pau. Esforços faço. Chego
A tocá-lo. Minh’alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?!

A Consciência Humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, à noite, ele entra
Imperceptivelmente em nosso quarto!

Augusto dos Anjos

Mafiosos invadem nossas casas

Mafiosos invadem nossas casas

Enquanto nos vendem um sistema fudido

De merda em merda a nos manipular

Pelas coxas…

Bando de filha da puta

Pseudo burguês do cú frouxo

Que dilacera a verdade em prol de sua casa de praia

Veraneia no templo da morte ó bom pastor

E mergulha nos versos singelos do prazer que a corrupção pode trazer

Tamanha proporção da podridão!

Quem pode ver?

Ligeirinho do povo é para vender

Dura mais que 24 horas seu poder

É de todo. E de sempre.

Basta perceber.

Domina o dominado ó dominador

Explora o explorado. Vem! Seu opressor

Sopro, sopro. Suspiro. Maldito!

Quem se garante a falar pelo povo?

Se nem se sabe de que povos estão falando.

Japeri na mão dos sujeiras

Vencer a eleição é para espanta mosca

Perder é pra derrotado

O quadro é mais caótico quando se aproxima do fim

O pior é que já tá próximo faz tempo.

E qual é o nosso problema irmão?

E qual é o nosso problema irmão?

Se é a nossa liberdade ou a nossa prisão.

Se estamos na mira da decepção.

Pra aquilo tudo que passou e não nos surpreendeu.

Pra que aquele desespero e aquela mesma dor?

Do passado interrompido sem percepção.

Quem vai conectar os males do além?

E fazer questionar de quem é a razão;

Quem vai saber?

Se ao certo a memória é falha e as interpretações são direitos de todos.

Quem vai fazer perceber a vontade ou a ilusão;

Ou tentar relembrar a verdade e a conexão do que se perdeu.

Mais alguém?

Pra tentar abordar, questionar um passo a passo ou rodapé;

Da rota daninha que se espalhou em invasão

E ninguém conseguiu controlar seu espaçar

Pela contramão.

Mais a aurora do dia em que a noite caiu não era manhã, era a hora de dentro do ser;

Que amanhecia em leveza e descobrimento da natureza

Que existia dentro de si e não sabia enxergar

Porque as luzes nas trevas estavam apagadas

Deixando as claras só os morcegos e as ventanias

Porém não convinha relembrar

Aqueles dias obscuros que ousavam cogitar

Sua presença na mente, naquela distração

No tempo do presente, no momento da incerteza

Na hora da frustração

Ah tá! Que sinceridade, pois isso não era verdade.

Era seu querer aceitar

Sem questionar

Sem ir além

Sem saber nada

Sem saber? Ninguém.

O passado era escuro

E a luz não chegou

Ficou as lembranças da memória

Incompletas e arruinadas

No barulho da insegurança

E no anseio da emoção.

Sem espaço. Sem memória. Sem medo. Sem nada.

De que adianta

De que adianta minha revolta

Minha tristeza

Minha lamuria

Minha decepção

Meu sonho

Minha vontade

Minha exaustão

Ingratidão.

De que adianta minha insanidade

Ou minha incerteza

Ou minha coragem

Ou minha fraqueza

De que adianta minha rebeldia

Meu sonho de viver a vida

Minha certeza mal garantida

De que adianta minha fome de guerra e minha sede de paz

De que adianta que meus sonhos morram e minhas saudades esvaem

Que minha terra se fere

Minha certeza que some

Minha vontade que dorme

A insegurança consome

De que adianta minha vontade de guerra,

Por terra

Guerra por paz.

De que adianta a vida que vem e que vai

Em decepção da razão

O que mais me atrai

Além da ingratidão

Feira grátis da esperança

É preciso transformar pra educar

Entender pra questionar

Visitar para rever.

De que adianta os passos largos por esse além que não convém

Da fome da decepção

De não fazer nascer ou florescer a partir das próprias mãos.

Mas a natureza por fim se regenera suave.

Pelas mentes e sonhos em transformação da união que não se foi em exaustão.

Porém não chegou.

De que adianta viver?

Às vezes pensando

Às vezes pensando, sem saber por que ou aonde.

Quem sabe talvez algum dia, não agora.

Amanhã  quem sabe, talvez na aurora.

Daquele tempo que já se foi e não se volta amanhã pra você.

Vá embora!

Na hora do adeus quem se foi já era tarde.

Daquele dia quem sabe, já se foi já se fez.

Já vai tarde!

Pra saber quanto tempo começou e esqueceu.

Pra saber qual era a hora do tempo que perdeu.

Encaixando as desordens

Você já conhecia as verdades que
habitavam o seu ser. Só não ousava
tentar compreender mais um pouco
sobre isso. Para não tentar
questionar seus antepassados.
Sabendo que isso seria impossível
transcrever. Mesmo querendo exercer
a função sofisticadamente a reler
a história de trás pra frente.